A apenas um dia da abertura oficial do mercado de transferências em Portugal, o Sporting continua com dossiês por resolver, nomeadamente no que diz respeito à saída de excedentários. O investimento dos verde e brancos em reforços promete ser elevado, mas para isso é preciso cortar 'gorduras'.

A SAD leonina já terá, por isso, dado o pontapé de saída no emagrecimento do plantel às ordens de Rúben Amorim, que regressa ao trabalho dia 2 de julho com os habituais exames médicos. Vai ser uma autêntica operação 'limpeza' que os lisboetas vão protagonizar nas próximas semanas para ganhar maior fôlego no ataque ao mercado. E é muito provável que nenhum destes nomes se apresente em Alcochete no domingo.

São muitos os excedentários que os verde e brancos têm nos seus quadros e com os quais Rúben Amorim não irá contar para o ataque à nova temporada desportiva. Alguns podem render milhões de euros aos cofres dos leões com as respetivas transferências, ao passo que outros vão representar poupanças a nível de salários.

Doumbia, Rafael Camacho ou Eduardo Henrique

O primeiro deles a receber 'guia de marcha' foi Idrissa Doumbia. O médio da Costa do Marfim rescindiu contrato com os leões, a quem estava vinculado até 2024, e rumou ao Al Ahli do Qatar. Mas esta é apenas um dos casos 'bicudos' que os leões têm por resolver daqui em diante.

Outro cujo futuro deve estar prestes a ficar definido é o de Tiago Tomás. Após uma época de empréstimo ao Estugarda, o jovem avançado vai regressar à Alemanha para assinar em definitivo pelo Wolfsburgo, num negócio que deve render cerca de dez milhões de euros aos cofres dos verde e brancos, tal como o Desporto ao Minuto já adiantou. 

Mas outras situações com resolução mais complicada. Eduardo Henrique esteve na época passada a treinar-se com a equipa B dos leões e nem sequer entrou no radar de Rúben Amorim. Já Rafael Camacho regressou ao clube que o formou em 2019, mas, excetuando a primeira época, não mereceu confiança em Alvalade. Na época passada esteve cedido ao Aris. Os dois atletas têm mais um ano de contrato e devem rescindir.

Tiago Ilori, Marsà, Eduardo Quaresma e Rúben Vinagre também estiveram cedidos na época passada e nenhum deles entra nas contas para 2023/24. Illori quase nem foi opção em Paços de Ferreira, e o mesmo se repetiu com o lateral-esquerdo no Everton. Se para Ilori a rescisão é o cenário mais provável, o esquerdino representou um investimento elevado e os leões quererão recuperar algum do dinheiro aplicado na sua contratação.

Já no que diz respeito aos jovens centrais, Quaresma esteve emprestado ao Hoffenheim e pode participar na pré-época dos leões. E o mesmo se aplica ao espanhol Marsà. Recrutado ao Barcelona, o jogador, de 21 anos, passou os últimos seis meses cedido ao Sp. Gijón. Tem mais um ano de contrato com os leões e deverá voltar a rodar no estrangeiro.

Além dos casos acima mencionados, os verde e brancos terão de arranjar uma colocação para atletas que não devem ser opção para Rúben Amorim na próxima época, como são os casos de Tanlongo, Sotiris ou Jovane Cabral. Uma operação de 'emagrecimento' necessária para atacar as chegadas do sueco Gyökeres, mas também do 'substituto' de Ugarte, a caminho do PSG.

Leia Também: Gyökeres perto de ser reforço. Eis o que o Sporting paga pelo avançado