Juninho concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao portal brasileiro Globoesporte, na qual 'abriu o livro', relativamente aos três anos que passou enquanto coordenador da principal seleção canarinha, onde trabalhou juntamente com Tite.
O agora ex-responsável lamentou as críticas que, durante este período, foram tecidas a Neymar, devido ao comportamento por este adotado, dentro e fora das quatro linhas. Ainda assim, assumiu que este pretendeu ter "regalias" que não estavam ao alcance dos companheiros de equipa, fruto do estatuto de que dispõe no balneário.
"Neymar vê o Messi na seleção argentina com regalias. Ele vê o Cristiano Ronaldo na seleção portuguesa com algumas regalias. Aí, vem para a seleção brasileira e é humanamente normal, porque está ao nível desses jogadores, que tente algum tipo de regalia", começou por afirmar.
"Por ser tecnicamente o melhor jogador do Brasil. Só que, aí, cabe-nos mostrar-lhe que, nalgumas situações em que não prejudique, OK. Noutras, não. Na maioria dos casos, ele vai fazer o que fazem todos os jogadores", prosseguiu.
"Neymar, como qualquer outro jogador, foi zero de problema disciplinar. Isso é muito mérito nosso também. A geração é diferente da anterior, é diferente da minha, não é 'Não porque não'. Tem de ter um fundamento", completou Juninho.
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