O vídeo de apresentação de Jordan Henderson no Ettifaq gerou bastante polémica. O clube ocultou a braçadeira arco-íris, usada na Premier League para promover os direitos LGBTQIA+, envergada pelo inglês durante a passagem pelo Liverpool. As imagens ainda causam polémica e o antigo internacional alemão Thomas Hitzlsperger diz que Henderson "não foi genuíno" quando usava essa braçadeira.
"Ele queria apoiar uma minoria e agora está a ser pago por um Estado que nem sequer mostrou a braçadeira de capitão que ele usou, porque o símbolo do arco-íris poderia ter incomodado as pessoas. Não se trata de criticar o povo da Arábia Saudita ou de criticar os jogadores por irem para lá. A decisão é deles e eles são livres de se deslocarem para onde quiserem. Mas o que Henderson fez é contrário ao que disse [defender os direitos LGBTQIA+] e leva-me a crer que não foi genuíno", atirou ex-futebolista, que se assumiu homossexual em 2014, ao The Guardian.
"Ele apoiou a luta contra a homofobia no passado e as pessoas sentem-se traídas pela sua mudança para um país onde as relações entre pessoas do mesmo sexo são ilegais e podem resultar em pena de morte", refere ainda. Thomas Hitzlsperger representou grandes clubes europeus como o Stuttgart, West Ham, Aston Villa, Lazio e Wolfsburgo. Retirou-se em 2013, ao serviço do Everton, da Premier League.
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