O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deu a conhecer, esta sexta-feira, o mapa de castigos referentes aos jogos da I Liga disputados na passada segunda-feira, com destaque para as multas aplicadas ao FC Porto no triunfo diante do Moreirense (1-2), além do processo disciplinar devido ao 'blackout' repetido pelos dragões em forma de protesto.

Eustáquio foi o único elemento do FC Porto a comparecer em zona de entrevistas rápidas, porém, a ausência de Vítor Bruno, adjunto de Sérgio Conceição, resultou numa penalização de 10.200 euros, devido ao "incumprimento de deveres relativos à realização das entrevistas regulamentares", assim como num processo displinar.

"Pese embora as diligências levadas a cabo pelos Delegados da Liga, nenhum elemento da equipa técnica visitante se apresentou na Flash Interview final a fim de realizar a respetiva entrevista rápida, nem apresentaram qualquer justificação para o ato", pode ler-se no comunicado emitido esta sexta-feira.

Vítor Bruno foi ainda multado em 306 euros, num jogo em que os atrasos do FC Porto, tanto antes do apito inicial, como ao intervalo, conduziram a uma penalização de 2040 euros, além dos 510 euros justificados pelo "comportamento incorreto do público".

"A primeira parte do jogo iniciou com 4 minutos de atraso devido à chegada tardia do clube visitante ao túnel de acesso ao relvado, sem terem apresentado qualquer justificação para o sucedido.(...) A segunda parte do jogo iniciou-se com 3 (quatro) minutos de atraso em relação à hora prevista, devido à demora da sociedade desportiva visitante, FC Porto, no regresso ao relvado. Para o referido atraso não foi apresentada qualquer justificação por parte dos responsáveis da aludida sociedade desportiva", frisa o Conselho de Disciplina.

Além disso, também o Moreirense - por ser o emblema visitado - foi castigado em 1.403 euros devido à "entrada e permanência de objetos não autorizados", como foi o caso das tarjas em defesa de Sérgio Conceição - "Defender o nosso clube não é crime" e "Sérgio, é um de nós" - numa decisão que surge "em virtude de não ter sido impedida a entrada de material pirotécnico e de bandeiras e tarjas com dimensões superiores à legalmente permitida, seja qual for a natureza ou espécie dessas (sem prejuízo de, no caso concreto, as mesmas não apresentarem símbolos, sinais ou mensagens com conteúdo legalmente proibido)", pode ler-se.

[Notícia atualizada às 15h42]

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