A UEFA optou por não dar seguimento à denúncia formal apresentada, na passada sexta-feira, pela direção da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) contra o governo do país, na sequência daquele que é já apelidado de 'caso Rubiales', de acordo com a britânica Sky Sports.
O organismo que rege o futebol do país vizinho queixava-se de ingerência por parte do Estado, depois de a vice-presidente, Yolanda Díaz, o ministro do Desporto, Miquel Iceta, e o presidente do Conselho Superior do Desporto, Víctor Francos, terem exigido a demissão de Luis Rubiales.
Em causa, recorde-se, está o polémico beijo na boca dado pelo presidente da RFEF à jogadora Jenni Hermoso, imediatamente após a histórica conquista do Campeonato do Mundo de futebol feminino, que se disputou na Austrália e na Nova Zelândia.
Os estatutos da UEFA ditam que qualquer tipo de ação governamental que coloque em causa a gestão "independente" da respetiva federação pode resultar na exclusão das provas europeias, um desfecho que, no entanto, não se irá verificar.
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