O Bahia voltou, no final da noite de domingo, a marcar passo na corrida pela manutenção no principal escalão do futebol brasileiro, ao não conseguir ir além de um empate a uma bola diante do Vasco da Gama, no Arena Fonte Nova, em Salvador.
Após o apito final, o treinador português Renato Paiva fez uma análise ao jogo e explicou o motivo pelo qual só agora estreou o reforço de verão Luciano Juba, recorrendo a uma expressão popularizada por Luiz Felipe Scolari, durante a passagem pela seleção nacional.
"O Juba fez dois treinos com o Bahia. Dois treinos. E chamaram-me burro várias vezes, porque não o tinha colocado. Ele entrou e não conseguiu trocar passes. O futebol é feito de conexões, o que se consegue treinando", afirmou, citado pelo portal canarinho Globoesporte.
"O Juba vem do Sport, com outros colegas e outro treinador. Um jogador de 50 jogos chega aqui e queriam que fosse já titular. Eu não vejo o futebol assim. Para mim, a regra é treino, treino, treino. Hoje, tive de lançar o Juba. Não era a minha ideia lançá-lo", prosseguiu.
"Muita gente vai dizer que foi uma contratação ruim, mas o burro sou eu, que não o coloquei a titular. Isso não existe. Adoro o Brasil, vim porque quis, mas é o único país em que chamam burro aos treinadores. Já estive em Portugal, no Equador e no México, e nunca me chamaram burro", rematou.
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