O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) declarou, esta terça-feira, "por unanimidade", a "nulidade" da decisão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) de castigar Antonio Adán, na reta final da passada temporada.
Em causa está o segundo cartão amarelo e respetivo vermelho exibido pelo árbitro Tiago Martins ao guarda-redes, no passado dia 13 de maio, no triunfo do conjunto verde e branco sobre o Marítimo, por 2-1. Os leões recorreram da decisão, mas este acabou mesmo por vir a ser impedido de defrontar o Benfica, no fim de semana seguinte.
Agora, ficou confirmado "que tanto o pedido de informações como a defesa apresentada pelo demandante foram recebidas pelo Conselho de Disciplina da FPF", mas foram "classificadas pelo sistema da FPF como spam", pelo que acabaram no lixo.
"Estamos, pois, perante circunstância que constitui nulidade por violação de um dos princípios fundamentais que norteiam o processo sancionatório e que tem como consequência a invalidade dos atos praticados após a desconsideração de tal defesa, nomeadamente da decisão que sancionou o demandante", pode ler-se.
"Atento o que antecede, o Colégio Arbitral delibera, por unanimidade, julgar procedente o pedido arbitral apresentado pelo demandante e declara a nulidade suscitada e a invalidade dos atos praticados após a apresentação da defesa por parte do demandante, devendo, em consequência, o processo ser devolvido à demandada", completa.
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