Em comunicado, o 19.º colocado do Championship diz que o defesa rubricou um contrato de quatro épocas, numa transferência que ainda "está sujeita à aprovação" da FIFA, da federação inglesa (FA) e da Liga inglesa (EFL) e carecerá de "autorização internacional".
Reggie Cannon tinha rescindido com o Boavista em junho e a Comissão Arbitral Paritária validou esse pedido, libertando o jogador para se poder vincular a outro clube, mas os 'axadrezados' impugnaram a decisão e levaram o processo até aos tribunais comuns e à FIFA, instâncias que vão deliberar quanto à justa causa e a uma eventual indemnização.
Em 22 de junho, numa declaração à agência Lusa, o presidente do Boavista, Vítor Murta, mostrou-se "muito surpreendido" com a rescisão do defesa, que tinha deixado os norte-americanos do FC Dallas há três temporadas e estava vinculado ao clube por mais duas épocas, até junho de 2025, mas optou por quebrar essa ligação ao fim de 82 encontros.
"O Cannon vai ter de provar tudo o que disse em tribunal. Pelo facto de ter rescindido de forma unilateral, o clube que o vier a contratar também irá ser solidário com essa posição indevidamente assumida pelo jogador", reconheceu o dirigente, garantindo, nessa altura, que o clube "tem os salários em dia e está completamente tranquilo sobre esta matéria".
Três meses depois, Vítor Murta admitiu que o Boavista tem ordenados em atraso na sua estrutura, cenário frisado pelo treinador Petit, após uma janela de transferências de verão em que o atual quarto colocado da I Liga esteve impedido de inscrever novos jogadores.