O jornal britânico The Guardian traz, este sábado, a público um estudo levado a cabo pela Harvard Business School, na qual Ramy Abbas Issa 'abriu o livro' quanto às negociações com o Liverpool, que culminaram na renovação do contrato de Mohamed Salah.
O diálogo entre ambas as partes começou em 2020, mas só foi devidamente concluído e anunciado ao mundo a 1 de julho de 2022. O acordo permitiu prolongar a ligação entre ambas as partes até 2025, e contemplou um ordenado 'estratosférico'.
"Esperamos, de forma conservadora, que a quantia total auferida pelo Mohamed e pelas empresas de direitos de imagem ao longo dos últimos anos, quer através do contrato, quer através da exploração dos direitos de imagem, seja qualquer coisa entre 54 e 62 milhões de euros por ano", afirmou.
Ainda assim, o empresário não escondeu o quão difícil foi alcançar este entendimento com os reds, chegando mesmo a desabafar, a certo ponto: "Ainda estamos muito longe. O Mohamed não vai mandar o contrato fora por causa de uma diferença de 5% entre o que pedimos e o que eles nos dão. É muito mais do que isso".
O estudo termina, de resto, com as palavras do internacional egípcio: "Renovar com o Liverpool seria um dos maiores feitos da minha carreira. Mas temos de fazer isto da maneira certa. Aprendi, ao longo da carreira, que, se queres ter sucesso, é importante investires em ti mesmo, não apenas física, como também mentalmente".
Leia Também: Klopp perplexo com pergunta sobre Salah: "Está a brincar, certo?"