Roger Schmidt fez a antevisão à segunda jornada da Liga dos Campeões, a disputar na casa do Internazionale, em Milão, nesta terça-feira. É um oponente de má memória para o Benfica, já que o Inter foi o 'carrasco' da sua equipa na Liga dos Campeões durante a edição passada. Os italianos passaram em frente nos quartos de final e viriam a disputar a final da competição, perdendo com o Manchester City.
O treinador do Benfica nega encarar este jogo como uma "vingança" do ano passado. "Não é uma vingança. O Inter mereceu passar para as meias finais, nós aceitamos isso. Foi um jogo difícil, tentámos de tudo mas no final ganharam. Isso é história. Agora é uma nova batalha e nada tem que ver com a última temporada."
Além disso, Schmidt analisou a fase de grupos do Benfica, que começou pior do que no ano passado (com uma derrota caseira diante do Salzburgo). "A última Liga dos Campeões começou melhor para nós... com uma vitória em casa. Agora temos uma outra situação, em que fomos derrotados em casa. Não é fácil. Só temos seis jogos para fazer a diferença e apurarmo-nos para a fase a eliminar. A situação é mais difícil, isso é claro. Mas amanhã não é um dia decisivo. No momento atual, estamos apenas focados nos próximos noventa minutos de jogo. Cada jogo é decisivo. Uma vitória seria bom, um ponto também, talvez. Primeiro temos de fazer um jogo muito bom para ter a chance de ganhar pontos", disse.
Questionado sobre a ausência de João Vítor dos convocados e um alegado desentendimento com o brasileiro, Roger Schmidt não quis comentar o assunto. Já sobre as referências do ataque, 'abriu' o jogo quanto à adaptação de Arthur Cabral. "Temos jogado na maior parte das vezes com um avançado-centro. Na última época foi quase sempre com o Gonçalo Ramos, ele saiu e temos novas opções. Temos o Casper [Tengstedt], Arthur [Cabral], [Petar] Musa e estiveram muito bem nos últimos jogos. Com o Arthur, não é tão fácil, veio depois da pré-temporada. Agora tem de adaptar-se ao estilo de jogo. Vou dar-lhe o maior número de minutos possíveis para tornar isso mais fácil. É um grande jogador e uma grande pessoa. O importante é que amanhã os jogadores do banco estejam preparados, porque vamos precisar deles", concluiu o técnico alemão.
O técnico da equipa adversária, Simone Inzaghi, já anteviu o encontro e afirmou que o Benfica é "uma equipa muito boa", com algumas diferenças face à época passada. Além disso, referiu que o Benfica perdeu "injustamente" diante do Salzburgo, já que ficou reduzido a dez elementos ainda na primeira parte.
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