"A Liga Portugal informa que Boavista e Länk Vilaverdense cumpriram a obrigação de demonstrar a inexistência de dívidas salariais a jogadores e treinadores, referentes aos meses de maio, junho, julho e agosto", refere a LPFF em comunicado.
O organismo, liderado por Pedro Proença, acrescenta que as duas sociedades "passam a ter a sua situação regularizada", o que faz com que todos os emblemas da I e II Liga tenham "demonstrado o rigoroso cumprimento das suas obrigações salariais, dentro dos prazos regulamentados".
Em 19 de setembro, a Liga de clubes comunicou que o clube do Bessa e o Länk Vilaverdense haviam falhado a "obrigação de demonstrar a inexistência de dívidas salariais" em maio, junho, julho e agosto, sendo notificados para, "no prazo de 15 dias, fazerem demonstração do cumprimento salarial" daquele período.
Na terça-feira, fonte ligada ao processo disse agência Lusa que a administração da Boavista SAD já tinha regularizado os salários dos futebolistas e pagou dois dos meses de vencimentos em atraso aos funcionários do clube, cuja indisponibilidade tinha conduzido à anulação do treino no domingo.
Os 'axadrezados' liquidaram as verbas em causa, honrando a promessa feita aos funcionários, condição que permitiu à equipa comandada por Petit regressar com normalidade aos trabalhos na segunda-feira.
O protesto dos funcionários do Estádio do Bessa, no Porto, aconteceu no dia seguinte a uma ação semelhante efetuada pelos profissionais do departamento médico do Boavista, que originou o cancelamento do treino nas horas prévias à receção ao Famalicão (2-2).