Júnior Santos concedeu, esta terça-feira, uma extensa entrevista à estação televisiva SporTV, na qual 'abriu o livro' quanto à passagem de Bruno Lage pelo Botafogo, que terminou na passada semana, após o empate a uma bola, na receção ao Goiás.
Nesse encontro, a contar para a 25.ª jornada do campeonato canarinho, o treinador português surpreendeu tudo e todos, ao deixar Tiquinho Soares no banco, de onde sairia, ao intervalo, para marcar o golo que sentenciou o resultado final. Uma decisão que, assumiu o avançado, acabou por não beneficiar o próprio, perante os adeptos.
"Ficámos um pouco surpreendidos com o onze. Na verdade, ele testou várias formações, ali, só que colocou o Diego [Costa] também, que é um grande jogador, que já ajudou muito. Só que o Tiquinho tinha um peso", começou por afirmar.
"Esse peso fez com que, ali, na hora do aquecimento, os adeptos começassem já a gritar o nome do Tiquinho, e já imaginávamos que isso poderia acontecer", prosseguiu, referindo-se à contestação de que o técnico foi alvo.
"Isso foi um divisor de águas, naquele momento, por tudo o que estava envolvido, por ser o Tiquinho e o que ele está a fazer no campeonato. Foi um peso que trouxe uma atmosfera mais fora de campo. Foi algo que mexeu um pouco", completou.
Leia Também: Soares explica o que falhou com Bruno Lage: "O importante é o Botafogo"