Já depois da garantia do Exército de Libertação Nacional (ELN) da Colômbia a dar conta da libertação do pai do Luis Díaz, esta sexta-feira, Gustavo Pietro, presidente da Colômbia, esclareceu que, até ao momento, a promessa de Carlos Cuéllar, gestor de paz do grupo, não foi cumprida.
“ELN? Devo expressar o meu mais profundo repúdio, não só por ter raptado o pai do Luís, mas porque no desenrolar dos acontecimentos não conseguiu libertá-lo”, começou por contextualizar, em declarações citadas no jornal El Semana.
“Há uma vontade expressa por parte dos comandantes do ELN de libertá-lo o mais rápido possível. Mas as horas passam e, à medida que o tempo passa, as circunstâncias em que o senhor Díaz se encontra tornam-se muito perigosas”, acrescentou de seguida.
"Assinalo rejeição total do que o ELN fez. Em segundo lugar, para reconstruir a confiança e as possibilidades de paz na Colômbia, eles têm que fazer um esforço imediato e profundo para libertar o Sr. Díaz", completou sobre a polémica em torno de Luis Manuel Díaz
Os pais de Luis Díaz - atualmente no Liverpool - foram sequestrados no passado sábado, no município de Barrancas, La Guajira, na Colômbia. Poucas horas depois do sequestro, a mãe do jogador de futebol, Cilenis Marulanda, foi resgatada pelas autoridades depois de uma perseguição policial.
[Notícia atualizada às 20h10]
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