A vontade de recorrer da decisão do organismo, que na quinta-feira marcou o encontro para 06 de dezembro, no estádio do Marselha, foi confirmada hoje pelo diretor para o futebol do Lyon, clube no qual alinham os portugueses Anthony Lopes e Diego Moreira.
"Queremos poder jogar futebol sem ter medo. Não pedimos uma sanção desportiva porque os jogadores do Marselha não têm nada a ver com isto, mas queremos jogar em campo neutro", afirmou Vincent Ponsot.
O dirigente do Lyon voltou a criticar a decisão da comissão de competições da Liga de Futebol Profissional (LFP) francesa de não tomar medidas disciplinares para punir o lançamento de pedras contra o autocarro do clube, porque "os incidentes ocorreram na via pública".
"Não conseguimos compreender, temos um treinador que quase perdeu um olho", afirmou Ponsot, aludindo aos ferimentos sofridos pelo treinador do clube, Fabio Grosso, na sequência do apedrejamento ao autocarro.
A partida entre o Marselha e o Lyon, da 10.ª jornada da Liga francesa, deveria ter sido disputada em 29 de outubro, mas foi adiada devido ao apedrejamento do autocarro dos visitantes, a caminho do estádio.
Na quinta-feira, a Liga anunciou que o jogo será disputado em 06 de dezembro, no Estádio Vélodrome.
Na sequência do apedrejamento, do qual resultou a quebra de alguns vidros do autocarro do Lyon, a polícia francesa deteve nove pessoas.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, também criticou os incidentes, afirmando que "não há absolutamente nenhum lugar para a violência no futebol", numa mensagem publicada no Instagram.