"Hoje iniciamos um caminho de quatro anos, que não vão ser fáceis. Vão ser quatro anos duros, mas uma coisa garanto, vão ser feitos com rigor, transparência e respeito por todos aqueles que, estando ou não do nosso lado, sabem que há uma instituição muito maior do que as pessoas", adiantou Carlos André Gomes, logo após o anúncio dos resultados.
O candidato da lista A arrecadou um total de 19.343 votos, derrotando a lista B encabeçada por Carlos Batista, que integrou a direção do atual presidente e assume ainda o papel de dirigente na sociedade anónima desportiva maritimista, que somou 7.304, 27,1%.
"Não esperava que fosse uma vitória tão expressiva, mas isso revela um pouco a confiança, a seriedade e transparência com que encarámos este projeto e que foi o mote para os sócios reconhecerem que esta era a lista vencedora", afirmou o 36.ª presidente da história 'verde rubra', enfatizando que "a partir de hoje há só um Marítimo, não existem listas, nem fações".
Segundo Carlos André Gomes, a primeira medida será se dirigir aos sócios, de modo a fazê-los entender que "só há um Marítimo e que é de todos".
"O primeiro desígnio desta direção é unir o Marítimo, o segundo será transmitir à equipa de futebol a confiança de que esta direção estará sempre a defendê-los, quer as coisas corram bem, quer corram mal", garantiu o dirigente de 53 anos.
O candidato da lista B, Carlos Batista, vice-presidente demissionário da direção de Rui Fontes, adiantou que 'a passagem do testemunho' será feita de forma a criar estabilidade.
"A exemplo de há dois anos, vamos fazer as coisas de uma forma equilibrada, de maneira a criar estabilidade. Obviamente que a lista que ganhou tem de rapidamente assumir a gestão do clube", disse.
O ato eleitoral decorreu na sexta-feira, no Estádio do Marítimo, entre as 09:00 e as 21:00, tendo votado 1.914 sócios, para um total de 26.899 votos, dos quais 302 brancos e nulos.
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