José Mourinho corre sérios riscos de vir a ser alvo de um pesado castigo, na sequência das duras críticas tecidas ao árbitro Matteo Marcenaro e até ao avançado Domenico Berardi, antes do triunfo conquistado pela AS Roma na visita ao Sassuolo, por 1-2.
Na tentativa de evitar este desfecho, o treinador português resolveu, esta sexta-feira, depor perante o juiz Giuseppe Chiné, da Federação Italiana de Futebol (FIGC), com quem esteve à conversa durante cerca de hora e meia.
A notícia é adiantada, já este sábado, pelo jornal transalpino Corriere dello Sport, que escreve que o Special One terá alegado que, apesar de ter alegado que o juiz não teria "estabilidade emocional" e o jogador "respeito pelo jogo e pelos adversários", nada tem contra ambos.
O técnico sadino, que se apresentou na companhia dos advogados do clube, Antonio Conte e Daniele Muscarà, acrescentou que as palavras em causa teriam como base apenas passadas experiências que viveu com os dois protagonistas.
O conjunto giallorosso já saberá que dificilmente conseguirá 'safar' o luso de uma sanção. Ainda assim, espera que o sentido testemunho seja suficiente para garantir que, pelo menos, este não seja afastado do banco durante muitos jogos.
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