Ainda assim, o clube flaviense apresentou um resultado positivo de 78.226 euros na época passada.
Numa assembleia geral com 35 associados presentes, o relatório de atividades e contas, com parecer favorável do respetivo Conselho Fiscal, foi aprovado por maioria, com 402 votos a favor, 40 contra e 29 abstenções.
Bruno Carvalho, presidente da direção do clube, esclareceu que o passivo "decorre do plano de insolvência" preexistente e aprovado pelo Tribunal de Chaves.
O responsável frisou que, nos últimos anos, enquanto entidade de utilidade pública, o Desportivo de Chaves tem vindo a caminhar no sentido "da desejada autossustentabilidade", depois de ter enfrentado "um complexo e desgastante" processo de insolvência que foi "criteriosamente cumprido" e do qual está "livre".
"Conseguimos manter a regularidade da situação contributiva junto da Autoridade Tributária e Aduaneira e da Segurança Social, o que permite ao clube continuar a receber apoios de entidades públicas", frisou.
O responsável informou ainda que o clube não tem qualquer penhora.
"Sob o ponto de vista desportivo", foi feito um balanço positivo do desempenho da equipa sénior e dos escalões de formação na temporada 2022/2023.
No que toca à equipa principal, o presidente da direção enalteceu a "permanente" articulação com a Câmara Municipal de Chaves no âmbito do contrato-programa estabelecido entre as duas entidades e que tem permitido "a continuidade da realização de jogos da I Liga no Estádio Municipal".
Ao mesmo tempo, Bruno Carvalho frisou que a permanência da equipa profissional no principal escalão do futebol português e o facto de ter alcançado o sétimo lugar na época em análise "muito honra" o clube.