"É sempre triste quando um elemento do nosso grupo se lesiona, num torneio como este, curto. Por isso eu sempre fiz questão de trazer, nos 23 convocados, dois jogadores para cada posição", disse o selecionador moçambicano, Chiquinho Conde, em declarações à comunicação social hoje no final de mais um treino na Costa do Marfim, onde a prova será realizada.
Os 'mambas' defrontam no domingo o Egito, do português Rui Vitória, num jogo em que, além do defesa David Malembana (do FC Noah, da Arménia), também Geny Catamo, extremo do Sporting, estará ausente, sendo a principal baixa devido a acumulação de amarelos.
Moçambique, com registo de cinco participações na prova e que procura sua primeira vitória num jogo da CAN, está integrado no Grupo B, com o Gana, Cabo Verde e Egito.
"Aquilo que nós vamos encontrar no terreno são jogadores astutos e que vão pressionar imenso e nós temos de decidir rápido e num curto espaço de tempo", acrescentou Chiquinho Conde.
Moçambique, que no ranking mundial da FIFA ocupa a 111.ª posição, regressa a uma fase final 13 anos depois da última presença, em 2010, sendo que, nas anteriores participações, conseguiu apenas dois empates nos 12 jogos disputados na CAN.
O vencedor da CAN vai receber um prémio recorde de sete milhões de dólares (6,4 milhões de euros), segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF).
O finalista derrotado desta edição, que decorrerá de 13 de janeiro a 11 de fevereiro, na Costa do Marfim, receberá quatro milhões de dólares e os semifinalistas derrotados 2,5 milhões cada um.
A CAN terá em competição 24 nações africanas, entre as quais quatro lusófonas, nomeadamente Moçambique, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau, seleção que joga contra a Costa do Marfim no jogo inaugural do torneio, em Abidjan, no sábado.