"Ficou claro que não há cores políticas ou religiosas, não há género ou idade, todos estaremos a torcer e com uma única bandeira a cobrir a todos: a bandeira moçambicana (...) Todos nós temos de estar ao lado dos 'mambas'", declarou Filipe Nyusi, numa mensagem divulgada hoje pela Presidência.
Os 'mambas' defrontam no domingo o Egito, do português Rui Vitória, num jogo em que a seleção moçambicana, que vai participar pela quinta vez, procura sua primeira vitória num jogo da CAN.
Para o chefe de Estado moçambicano, só por ter conseguido a qualificação, a seleção moçambicana colocou o país no mapa internacional do desporto.
"Temos de tudo fazer para apoiar estes jovens (...). Eles precisam do nosso carinho", frisou o chefe de Estado moçambicano.
Moçambique, que no ranking mundial da FIFA ocupa a 111.ª posição, regressa a uma fase final 13 anos depois da última presença, em 2010, sendo que, nas anteriores participações, conseguiu apenas dois empates nos 12 jogos disputados na CAN.
A seleção treinada por Chiquinho Conde está integrada no Grupo B, com o Gana, Cabo Verde e Egito.
O vencedor da CAN vai receber um prémio recorde de sete milhões de dólares (6,4 milhões de euros), segundo a Confederação Africana de Futebol (CAF).
O finalista derrotado desta edição, que decorrerá de 13 de janeiro a 11 de fevereiro, na Costa do Marfim, receberá quatro milhões de dólares e os semifinalistas derrotados 2,5 milhões cada um.
A CAN terá em competição 24 nações africanas, entre as quais quatro lusófonas, nomeadamente Moçambique, Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau, seleção que joga hoje contra a Costa do Marfim, no jogo inaugural do torneio, em Abidjan.