O chefe da arbitragem na Premier League, Howard Webb, admite que o Liverpool devia ter sido penalizado no empate a uma bola com o Arsenal, em dezembro, por um toque de mão na bola de Martin Odegaard, que passou despercebido à arbitragem no relvado.
O remate de Mohamed Salah bateu na mão de Odegaard na grande área, na primeira parte, em Anfield, a 23 de dezembro. O árbitro Chris Kavanagh não assinalou um penálti a favor dos anfitriões e o videoárbitro assistente (VAR) reviu o incidente e confirmou a decisão.
No programa Match Officials Mic'd Up, que analisa a arbitragem na Premier League e divulga a comunicação dos árbitros com o VAR em lances capitais, ouve-se Kavanagh a dizer: "Não, a mão dele está no chão. A mão dele está no chão".
O VAR David Coote responde que a bola "bate claramente no braço" e, depois de olhar para outro ângulo, diz: "Ele está a cair, está a mover os braços na direção dele, por isso, para mim, a verificação está completa". O assistente do VAR, Lee Betts, concorda.
Howard Webb, chefe do Professional Game Match Officials Limited, admite um erro ness juízo: "O árbitro em campo reconheceu que Odegaard tinha escorregado e viu o seu braço ir na direção do chão. Não se trata apenas de Odegaard cair acidentalmente sobre a bola. Ele escorrega, o braço sai, mas na verdade puxa o braço de volta para o corpo, que é quando a bola entra em contacto com o braço", analisa o antigo árbitro, admitindo que devia ter sido assinalada grande penalidade.
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