Pinto da Costa concedeu uma entrevista ao programa 'Primeira Pessoa' da RTP, cujo excerto foi divulgado esta quinta-feira pela estação pública, acabando por abordar os motivos de uma possível recandidatura ao cargo de presidente do FC Porto, atacando ainda André Villas-Boas, como sendo um "candidato apoiado pelos nossos inimigos".
"O que me pode fazer recandidatar? Primeiro, tenho um projeto, que é ter a equipa de futebol novamente nos primeiros lugares da Europa. Depois quero ver a academia, ter a certeza que se faz e vai ser a melhor academia de Portugal", começou por dizer.
"Então os nossos inimigos é que apoiam um candidato para o meu clube? Aqui há gato. Mesmo gostando de animais, desse tipo de gatos não gosto. Isso pode ser o argumento para tomar uma decisão diferente daquela que para mim era melhor", vincou de seguida, antes de falar mais concretamente sobre a candidatura do ex-treinador dos azuis e brancos.
"Quando vejo uma pessoa que quer ser presidente, porque é uma obsessão que tem, não é servir o FC Porto, ser diretor, como fui (...) A cadeira de sonho dele acabou quando lhe acenaram com dinheiro [no Chelsea]. Ganhou tudo, tinha uma equipa fenomenal, estava eu tranquilo para a época seguinte, fui chamado pelo Antero a dizer que ele queria ir embora porque tinha um contrato milionário com o Chelsea. Quando os sonhos terminam com dinheiro, são sonhos que não são de recordar", relembrou o líder máximo dos dragões.
"Nunca fiz campanha eleitoral, nem vou fazer. Humilhação? Não, sairia de consciência tranquila, tenho um projeto, tenho obra feita, as pessoas sabem. Se as pessoas quiserem mudar, os sócios é que mandam", completou Pinto da Costa.
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