Abel Ferreira não descartou, este sábado, a possibilidade de vir a avançar com um processo contra Carlos Belmonte, diretor do futebol do São Paulo, que, no passado fim de semana, lhe chamou "português de me***", após o dérbi.
Na conferência de imprensa que se seguiu ao triunfo conquistado pelo 'seu' Palmeiras, na receção ao Botafogo-SP, por 1-0, o treinador português disse ter um "coração grande", capaz de perdoar qualquer um e incapaz de "combater ódio com ódio". Ainda assim, sublinhou que "há limites para tudo", pelo que pode tomar medidas.
"Eu não conheço esse senhor, nunca falei com ele, se calhar é uma pessoa espetacular. Entendo o calor do jogo, porque, quando chutei o microfone, ninguém saber o porquê, e não fui o único", começou por afirmar, citado pelo portal brasileiro Globoesporte.
"Há treinadores que apontam o dedo na cara dos árbitros. Fui punido, castigado e cumpri por isso. Ninguém quis saber que, aos 94 minutos de uma final, houve um canto claro a nosso favor e o árbitro não viu. Eu sou um ser humano, tenho emoções", prosseguiu.
"Eu espero não dar mais trabalho. Já disse à Leila [Pereira, presidente co clube] que pode despedir o advogado, não precisa de me defender mais. Mas espero o mesmo tratamento para os outros que há para mim", completou.
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