Pedro Caixinha concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao portal brasileiro Globoesporte, no qual abordou diversos temas, entre eles, a preponderância que os treinadores portugueses adquiriram no futebol mundial, ao longo das últimas décadas.
O técnico do Bragantino afirmou que, "hoje, Portugal, além de treinadores, tem jogadores em variados e grandes campeonatos", mas sublinhou: "Isso não começou com [José] Mourinho, sendo ele o primeiro expoente máximo. Não começou com Abel [Ferreira] e [Jorge] Jesus, que permitiram a entrada de outros portugueses no mercado brasileiro".
"Começou com o professor Carlos Queiroz e o professor Jesualdo Ferreira, através de levar o conhecimento da universidade para o campo de jogo. Tem a ver com a evolução do que eram as equipas técnicas", começou por afirmar.
"O futebol evolui todos os anos, como todas as áreas da vida. As tendências do jogo, do treino, de chegar aos jogadores e concenvê-los, da comunicação, da globalização, uma vez que trabalhamos muito fora do nosso país", prosseguiu.
"Juntando os casos de sucesso de Mourinho, numa escala global, e os casos de sucesso de Jesus e Abel, no Brasil, obviamente, pode abrir portas a pessoas como eu e muitas outras que, depois, vieram. Depois, estar com a mão na massa e os resultados fazem a diferença", concluiu.
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