O estado de saúde do antigo jogador António Pacheco agravou-se nas últimas horas. O jornal O Jogo adiantou na noite deste sábado que o ex-internacional português encontra-se em morte cerebral, depois da paragem cardíaca que sofreu nos últimos dias.
Na passada terça-feira, António Pacheco sentiu-se mal durante um jogo de bowling, em Portimão e acabou por perder os sentidos. Depois de terem sido realizadas manobras de reanimação, acabou por ser transportado com recurso a um helicóptero para o Hospital de Faro.
António Pacheco esteve internado com prognóstico reservado nos últimos dia. No entanto, a situação de saúde do ex-jogador, que se encontrava ventilado, agravou-se e foi entretanto decretada a morte cerebral. Perante este quadro clínico, foi decidido que o antigo jogador seria transportado para o Hospital de Portimão, de onde é natural. O ex-jogador de Benfica e Sporting ficará internado nesta unidade hospitalar até que os seus familiares mais próximos tenham oportunidade de se despedirem.
Entretanto, e através das redes sociais, Matilde Pacheco, filha de António Pacheco, deixou um agradecimento a todas as mensagens que a família tem recebido nos último dias, dando a entender que a situação do pai é irreversível.
"O meu pai António Pacheco encontra-se numa situação muito grave e num estado irreversível, mas ainda vive. Agradeço as mensagens de conforto, mas agora o que a minha família precisa realmente é de tranquilidade. Quando e se houver algum falecimento a comunicar, será feito por nós", pode ler-se na publicação feita no Facebook.
O ex-avançado cumpriu formação ao serviço de Portimonense e Torralta, antes de ter dado o 'salto' para o Benfica, em 1987, onde se manteve, até até 1993, somando 48 golos ao cabo de 220 jogos oficiais.
Foi, precisamente, nesse ano que protagonizou o tão badalado 'Verão Quente' do futebol português, mudando-se para o Sporting, na companhia de Paulo Sousa, na sequência de um 'divórcio litigioso' com os encarnados.
Após a saída dos leões, Pacheco passou ainda por Belenenses, Reggiana, Santa Clara, Estoril e Atlético, clube pelo qual acabou por colocar um ponto final na carreira, já em 2001.
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