António Salvador concedeu uma extensa entrevista à edição desta quarta-feira do jornal O Jogo, na qual abordou diversos temas, entre eles, a contestação de que começa a ser alvo por parte dos adeptos do Sporting de Braga.
O presidente do conjunto minhoto recorda que este "nunca teve a maioria, desde a constituição da SAD", e apelou ao "diálogo" para esclarecer uma série de pontos, como o papel que a Qatar Sports Investments, acionista maioritária do Paris Saint-Germain, assume no clube, numa altura em que detém quase 30% do capital social.
"Ainda bem que foi à QSI que a Olivedesportos vendeu as ações. Como já disse o CEO, Nasser Al-Khelaifi, nunca irá intervir na gestão do futebol. O 'know-how' da QSI nas áreas comercial, marketing e comunicação pode ser importante para o Sporting de Braga", começou por afirmar.
"Se fizer um levantamento junto dos clubes portugueses sobre o parceiro que gostavam de ter, todos diriam que a QSI é o melhor. Os sócios do Sporting de Braga devem estar satisfeitos po um dos acionistas que estava cá desde a constituição da SAD ter vendido a participação a um parceiro renome internacional", prosseguiu.
"Com uma posição forte no futebol europeu, através de outro grande clube, e cujo CEO tem outras responsabilidades na gestão do futebol europeu, pois é presidente da ECA [Associação Europeia de Clubes]. A QSI não está cá para sacar dinheiro ou fazer gestão, mas para valorizar a marca do Sporting de Braga", completou.
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