Pedersen resistiu aos ataques de Van der Poel e, após um longo 'braço-de-ferro' no sprint final com o campeão do mundo, reeditou a conquista de 2020 na Flandres belga, completando os 253,1 quilómetros do percurso em 05:36.00 horas, à média de 45,2 km/h.
O belga Jordi Meeus (BORA-hansgrohe) cortou a meta 16 segundos mais tarde, no terceiro lugar, liderando o primeiro pelotão, no qual seguia António Morgado, mas não o compatriota Ivo Oliveira, colega de equipa na UAE-Emirates, que tinha desistido.
Aos 28 anos, Pedersen cometeu a proeza de ganhar em Wevelgem pela segunda vez, fazendo algo que parecia irrealizável quando os ciclistas se lançaram à estrada: bater o favoritíssimo Van der Poel, a quem a prova belga teima em escapar.
O dinamarquês manteve-se firme na roda do neerlandês na primeira subida de Kemmelberg, a maior dificuldade do dia, e o campeão do mundo já não ousou repetir o ataque na segunda subida, que, pelo contrário, revelou um Pedersen, aparentemente, mais forte.
Aquela impressão acentuou-se alguns quilómetros mais tarde, na terceira passagem pela montanha belga, e confirmou-se na linha de meta, depois de um exercício de contrarrelógio em que os dois corredores se envolveram para escapar à perseguição do pelotão.