Os novos regulamentos, que visam acabar com a "desorganização e a publicidade enganosa", obrigam os organizadores a divulgarem publicamente as condições de participação dos jogadores utilizados como chamariz, antes da venda dos bilhetes.
As regras proíbem também os organizadores de prepararem e participarem em jogos internacionais sem autorização da CFA e punem os infratores com a proibição de registar eventos semelhantes durante, pelo menos, dois anos.
Os regulamentos estabelecem igualmente requisitos mais rigorosos no que se refere à apresentação da documentação pré - evento.
Os organizadores devem agora apresentar com 80 e 60 dias de antecedência os planos dos eventos, as confirmações da FIFA, os acordos com equipas estrangeiras e as listas do pessoal estrangeiro envolvido.
A CFA também baniu a publicidade que confirme o jogo antes da aprovação do organismo internacional e exigiu que os organizadores melhorem as condições de venda de bilhetes.
Em novembro, a digressão do clube norte-americano Inter Miami na China, que contava com a presença do argentino Messi e dos espanhóis Sergio Busquets e Jordi Alba, entre outros jogadores de renome internacional, foi cancelada apenas quatro dias antes do primeiro jogo no país.
Mais recentemente, em fevereiro, a presença de Messi e do uruguaio Luis Suárez foi anunciada para outro amigável do Inter Miami em Hong Kong, mas nenhum dos jogadores entrou em campo devido a lesão, provocando a ira dos adeptos.
Em janeiro, o jogo que o Al-Nassr, da Arábia Saudita, iria disputar na cidade de Shenzhen, no sul da China, com a presença de Cristiano Ronaldo, também foi cancelado devido à lesão do craque português nos dias que antecederam o encontro.
Após a publicação dos novos regulamentos, os utilizadores da rede social Weibo - semelhante ao X, que é censurado na China - rapidamente apelidaram as regras de "Cláusula Messi", em referência à ausência do vencedor do Campeonato do Mundo no amigável na antiga colónia britânica.