"Um clube que tem a capacidade de mobilizar os sócios, como está a fazer hoje, é um clube imbatível. E, portanto, isso para mim chega-me. Estou com uma alegria enorme, com vontade de rir, saltar, bater palmas. O FC Porto está a ter uma jornada de enorme sucesso e isso é que é o mais relevante de tudo", congratulou-se.
Em 2020, o movimento independente que encabeça obteve três das 20 vagas efetivas no único órgão não executivo dos 'dragões', mas Brás da Cunha não assumiu nenhum tipo de expectativas para hoje.
"O que eu quero é que o FC Porto ganhe, e está a ganhar hoje. Começou a ganhar às 9:00, esteve a ganhar ao meio dia, às 13:00. Isso é que é relevante. O que vem a seguir são os resultados normais do exercício da democracia, que aceitaremos com toda a naturalidade, e pensaremos nisso depois, logo à noite", expressou.
Questionado sobre uma eventual vontade de mudança por parte dos associados, tendo em conta a elevada participação, rejeitou retirar conclusões prévias.
"Não é resposta a nada. É apenas afirmação de portismo. Quando se exerce um direito fundamental, que é o de votar, não é exercido contra nada. Portanto, é um direito a favor do próprio clube", rejeitou.
O candidato da lista 'Por um FC Porto maior, unido, insubmisso e eclético' revelou ainda que irá acompanhar os resultados a partir do Estádio do Dragão.
"Vou acompanhar na minha casa, que é o Dragão. Se o Dragão me dá esta possibilidade, eu vou estar aqui durante todo o dia a acompanhar o processo e esperar os resultados, No final, naturalmente, respeitar qualquer que seja o resultado", contou.
As eleições dos órgãos sociais do FC Porto para o quadriénio 2024-2028 são disputadas por três candidaturas, lideradas por Pinto da Costa (lista A), André Villas-Boas (B), antigo treinador da equipa de futebol, e Nuno Lobo (C), empresário e professor, incluindo ainda uma lista independente ao Conselho Superior comandada por Miguel Brás da Cunha (D).
O ato eleitoral decorrerá até às 20:00 de hoje, no Estádio do Dragão, no Porto, numa altura em que Pinto da Costa está a cumprir o 15.º mandato seguido, desde 1982, e detém o estatuto de dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial.
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