Stefan Effenberg, antigo futebolista do Bayern Munique, concedeu, este domingo, uma extensa entrevista ao jornal AS, a propósito do duelo entre os bávaros e o Real Madrid, num duplo confronto válido para as meias-finais da Liga dos Campeões.
Lenda do futebol alemão, Effenberg considera que o clube merengue teve sorte ao eliminar o Manchester City na última ronda da Liga dos Campeões e deixou a sua explicação sobre a hegemonia dos espanhóis na prova... com recurso a Cristiano Ronaldo.
"Quando se ganha um desempate por penáltis, temos de admitir que tivemos um pouco de sorte do nosso lado. No futebol também precisamos dela, mas não diria que o Manchester City foi o mais difícil de vencer. Neste desporto, tudo depende de muitos fatores que, por vezes, são incontroláveis, independentemente da qualidade de uma equipa. Depois da primeira mão entre o PSG e o Barcelona, toda a gente pensava que a equipa de Xavi se tinha qualificado e veja-se o que aconteceu. Por isso, evitaria proclamar-me favorito", frisou o antigo internacional alemão.
"A verdade é que todos pensámos que, com a saída de Cristiano Ronaldo, acabaria uma era, mas não acabou. Penso que a chave é a estabilidade que jogadores como o nosso Toni Kroos, Luka Modric e Antonio Rüdiger continuam a dar. Todos eles dão muito equilíbrio à equipa e é isso que faz a diferença", finalizou.
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