Espanha corre sérios riscos de vir a ser afastada da organização do Campeonato do Mundo de 2030, depois de o Conselho Superior do Desporto (CSD) ter anunciado a criação de uma Comissão de Supervisão, Normalização e Representação, com o objetivo de tutelar a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF).
De acordo com informações adiantadas, esta segunda, pelo jornal As, a FIFA está a acompanhar particular com particular atenção aquele que pode ser considerado um caso de ingerência política por parte do governo de Pedro Sánchez no seio do organismo que rege o futebol do país vizinho, algo que vai contra os regulamentos.
A FIFA, recorde-se, só irá aprovar, formalmente, a candidatura conjunta à receção do maior torneio de futebol de seleções do planeta no Congresso Extraordinário do próximo mês de dezembro, e, refere a publicação, no seio da mesma, há quem acredite que Portugal e Marrocos podem, perfeitamente, permanecer sozinhos no planeamento.
O auxílio de Argentina, Paraguai e Uruguai (países que irão ser palco dos jogos inaugurais) àquela que é a única candidatura à organização do Mundial'2030 poderá, de resto, vir a ser considerada fundamental, caso se opte por 'riscar' de uma vez por todas, Espanha dos documentos já apresentados.
No entanto, os riscos não se ficam por aqui, uma vez que também a própria UEFA não descarta a possibilidade de sancionar o país com o afastamento dos seus clubes e seleções de todas as competições que organiza, como é o caso, por exemplo, da Liga dos Campeões e do Campeonato da Europa.
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