Álvaro Pacheco vai avançar com uma queixa-crime contra o presidente do Vitória SC, António Miguel Cardoso, na sequência da conferência de imprensa dada por este, esta quarta-feira, na qual anunciou o 'divórcio' entre ambas as partes.
Em forma de comunicado enviado às redações, a assessoria de imprensa do treinador de 52 anos de idade aponta o dedo às "inúmeras afirmações muito graves que atacam a honra e o bom nome" do próprio, e que o levaram a acusar formalmente, o agora antigo empregador de "difamação".
"A falta de palavra tem sido uma constante, mas teve o seu ponto mais grave hoje com António Miguel Cardoso a faltar à verdade em toda a linha sobre tudo o que envolveu a saída de Álvaro Pacheco do Vitória SC", pode ler-se.
"Pelos valores que defende, desde logo a honra, o respeito e ainda mais pela ligação, entrega e compromisso que sempre teve com o Vitória Sport Clube e os seus adeptos, Álvaro Pacheco avança com esta queixa-crime por difamação, por si mas também pelos Vitorianos que não merecem que quem dirige a instituição não lhes diga toda a verdade de todos os factos", completa.
Segundo foi possível ao Desporto ao Minuto apurar, Álvaro Pacheco já tinha acordado com António Miguel Cardoso que iria orientar a equipa no último jogo da I Liga, perante o Arouca, antes de partir para o Vasco da Gama. No entanto, o segundo acabou por fazer um ultimato ao primeiro, avisando-o que, se não saísse já, não o deixaria sair até ao final de junho, aquando do final do contrato.
A intenção do técnico natural de Felgueiras passava por bater o recorde histórico de pontos dos vimaranenses, no principal escalão nacional, o que acabou por não ser possível, pelo que se sente injustiçado, levando-o a avançar com esta ação judicial.
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