Rúben Amorim anunciou, esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o encontro da 34.ª jornada da I Liga, perante o Desportivo de Chaves, vai ser o último de Antonio Adán e Luís Neto com a camisola do Sporting.
"Aproveitaremos também este último dia para, por exemplo, nos despedirmos de jogadores muito importantes nesta caminhada. São ciclos que acontecem. Por exemplo, o [Luís] Neto, irá fazer o último jogo em Alvalade. Sobre o Neto, já falei tanto que não vale a pena falar mais da importância dele", começou por afirmar.
"É, talvez, a parte mais difícil de ser treinador, e uma das razões para querermos ir para outro sítio, para não tomarmos estas decisões, e eu tomei-a. Alvalade vai despedir-se do Antonio. Temos noção de que só estamos aqui porque fomos campeões no primeiro ano, deu uma estabilidade diferente, e, sem o Antonio, não seríamos campeões", prosseguiu.
"Tudo o que construímos a partir desse primeiro momento foi com o Antonio. Por causa do Antonio, estou aqui sentado, a fazer parte de um momento muito bom do clube", completou, antes de anunciar mais uma 'mexida', desta feita, ao nível da equipa B.
"Depois, há outras pessoas, como o Filipe Çelikkaya, que, no ano passado, pedi para que ficasse mais um ano. Este ano, tem de seguir o seu trajeto como treinador. O trabalho que fez com os miúdos, a forma como estreámos muitos jogadores, crescemos...", referiu.
"Muitas vezes, trabalhou com 12 jogadores porque eu precisava de jogadores para um exercício, e limitava muito o trabalho dele. Fez um grande trabalho, e acho que é momento de agradecer a essas pessoas. Não lhe vou pedir para ficarem mais um ano. O João Pereira, depois, será tratado", rematou.
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