"Todos os madeirenses sentiram esta subida do Nacional com grande regozijo e alegria", enalteceu Miguel Albuquerque, para depois confidenciar que é adepto do Nacional "desde os 14 anos".
O líder do executivo regional afirmou que o futebol madeirense precisa de "captar sociedades de investimento", de países como "Inglaterra ou Arábia Saudita", para dotar os clubes de "maior capitalização" e "disputar os primeiros lugares" na I Liga, elevando assim o nome da Região "aos mais altos patamares".
Na qualidade de cabeça de lista do PSD às eleições antecipadas de domingo, na Madeira, Miguel Albuquerque prometeu que, caso vença, vai iniciar conversações com os clubes "logo após a tomada de posse", pois entende que é preciso "melhorar a lei de apoios ao desporto".
O presidente do Nacional, Rui Alves, aproveitou a ocasião para realçar a importância do futebol na "autoestima do povo", para depois dizer que, como forma de obter bons resultados desportivos, poder político e desportivo "devem andar de braços dados".
Como forma de defender mais apoios para o desporto, Rui Alves lembrou que "nenhum outro setor da atividade económica contribuiu tanto para a Região como o futebol", tendo mesmo referido que, depois da ascenção de Cristiano Ronaldo, "a juventude da Madeira começou a pensar que nascer na ilha não é limite para nada".
Rui Alves confirmou ainda que o orçamento do Nacional para a próxima temporada será de cerca de sete milhões de euros, mas o líder nacionalista reclama mais apoios do Governo, pois entende que o "quadro atual de financiamento torna impossível a vida dos clubes".
O treinador Tiago Margarido, um dos grandes obreiros pela subida de divisão, agradeceu a "parceria entre jogadores, equipa técnica, direção e Governo Regional da Madeira", deixando votos para que esta ligação continue, para que o Nacional possa ser "feliz mais vezes".
O Nacional terminou a II Liga portuguesa de futebol na segunda posição, com 71 pontos, menos dois do que o campeão Santa Clara, o que permitiu ao emblema insular o regresso à I Liga, três anos depois da última presença.