Pedro Henriques, o advogado de Sérgio Conceição, emitiu esta terça-feira um esclarecimento acerca dos termos da rescisão de contrato que ligava o técnico ao FC Porto até 2028 e que foi oficializada na noite de segunda-feira.
O advogado garante que a intenção de rescindir o acordo partiu do próprio treinador, tendo desde logo prescindido de qualquer indemnização que teria de receber pelos quatro anos de contrato que ainda lhe restavam - estava ligado ao FC Porto até 2028.
Pedro Henriques explica ainda que Sérgio Conceição não exigiu uma compensação de 14 milhões de euros se o FC Porto acabasse por contratar um adjunto dele para o substituir no cargo de treinador principal.
Na missiva, o advogado garante ainda que todos os adjuntos os valores a que têm direito até 30 de junho, mas não existe qualquer referência a Vítor Bruno, que deverá ser anunciado como técnico principal dos dragões.
Comunicado do advogado Pedro Henriques:
"Perante um conjunto de inverdades veiculadas por vários órgãos de comunicação social vejo-me forçado a clarificar o seguinte:
Hoje o treinador Sérgio Conceição procedeu por sua iniciativa à denúncia unilateral do contrato de trabalho com o FCP do treinador Sérgio Conceição, assinado no dia 25 de Abril de 2024 para o período 2024/2028, prescindindo assim do recebimento de qualquer quantia referente ao referido contrato e aditamentos.
Com o FC Porto Sad foram apurados os valores devidos referentes à presente época para pagamento ao treinador e sua equipa técnica (Dembele, Diamantino, Eduardo, Vedran) até ao dia 30.06.2024 data da cessação da ligação contratual do treinador Sérgio Conceição e da equipa técnica acima mencionada. Tudo o mais não corresponde à verdade"
Leia Também: O vídeo com que o FC Porto se despediu de Sérgio Conceição
Leia Também: A (curta) mensagem de despedida do FC Porto para Sérgio Conceição
Leia Também: Adeus amargo e regado a traição. Conceição deixa FC Porto com polémica