Antonio Adán concedeu, este sábado, uma extensa entrevista à Radio Marca, na qual, entre outros temas, falou sobre os quatro anos de ligação ao Sporting, que terminaram no final da época transata com o fim do contrato que o ligava aos verde e brancos.
O espanhol diz-se "imensamente grato" por tudo o que viveu de leão ao peito, sublinhando que guarda "os aspetos positivos" dos quatro anos de ligação ao clube de Alvalade.
"Estou tremendamente agradecido ao Sporting, ao míster, ao presidente e a todos os elementos do clube pelo período que tive no Sporting. É bom ficar com o positivo, que são os títulos, os êxitos, a continuidade que tive e o número de jogos que disputei. As lesões nunca chegam num momento adequado, aconteceu assim. Mas tenho de guardar o positivo, olhar para o futuro e há coisas que não posso controlar, que são as decisões dos outros. O objetivo é recuperar e estar a 100%", começou por dizer Adán, que não viu o contrato renovado por não ter atingido os 30 jogos que lhe dariam a renovação automática do vínculo.
"Houve uma conversa pouco depois de me lesionar. Também devido à incerteza sobre a continuidade do treinador, não se sabia se iria continuar. Quando a equipa foi campeã, já não tinha hipóteses de disputar qualquer jogo e comunicaram-me a decisão. Aceitei com toda a normalidade, as coisas no futebol são assim. É uma pena, mas fico com o positivo que foram quatro anos muito bons", prosseguiu.
Adán realçou ainda a rivalidade entre Sporting e Benfica, comparando-a com a que se vive na capital da Andaluzia entre o Re Betis e o Sevilla.
"A cultura de futebol em Lisboa é muito parecida com a de Sevilha. Lisboa é uma cidade praticamente dividida entre Sporting e Benfica a cinquenta por cento. Existe muita pressão nas ruas, no estádio. Vive-se cada dérbi de uma forma especial. Os três grandes estão sempre na luta, há muitos jogos entre eles durante a época, tanto nas taças como no campeonato. Isso também se sente nas ruas", finalizou.
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