Ainda a reorganizar o Dragão, depois de ter sido eleito como novo presidente do FC Porto, André Villas-Boas vê-se confrontado com uma situação que pretende resolver rapidamente e que foi iniciada pelo seu antecessor, Pinto da Costa. O acordo com a Ithaka, válido por 25 anos e que prometia incrementar a utilização e rentabilidade económica do estádio do clube, não agrada ao atual líder dos azuis e brancos, mas a rescisão poderá não ser tão simples quanto parecia.
O jornal O Jogo conta que, ao contrário do que foi dito por Pinto da Costa, durante a recente campanha eleitoral, rescindir este contrato não implica apenas a devolução dos 65 milhões de euros que a sociedade espanhola investiu, mas também uma indemnização.
Segundo a mesma fonte, o departamento jurídico dos dragões tem feito várias reuniões com a Ithaka para a renegociação dos termos anteriormente acordados, até porque Villas-Boas sempre considerou que os direitos económico do Estádio do Dragão valem "pelo menos o dobro" do que Pinto da Costa negociou com a filial espanhola.
Também o refinanciamento da dívida é uma prioridade para o novo presidente dos dragões. Este processo, de acordo com o jornal desportivo, já está a decorrer.
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