Alcaraz defende título de Wimbledon no regresso de Djokovic após operação

O tenista espanhol Carlos Alcaraz regressa para defender o título de Wimbledon, terceiro torneio do Grand Slam da temporada, perante o sérvio e sete vezes campeão Novak Djokovic e o número um mundial, o italiano Jannik Sinner.

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Sofia Ramos Silva
29/06/2024 09:31 ‧ 29/06/2024 por Sofia Ramos Silva

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Carlos Alcaraz, número três do mundo, Novak Djokovic, de regresso aos courts após uma cirurgia ao menisco do joelho direito, e Jannik Sinner são os mais fortes candidatos ao triunfo na relva londrina, onde na segunda-feira arranca o torneio, que terá em Nuno Borges o único representante português no quadro principal de singulares.

Há um ano, o tenista de Múrcia recebeu o troféu das mãos da Princesa Kate Middleton, patrona do All England Lawn Tennis Club, após a vitória em cinco sets sobre o tenista de Belgrado, campeão em 2011, 2014, 2015, 2018, 2019, 2021 e 2022. Mas, este ano, Alcaraz chega à capital inglesa ainda mais credenciado, graças ao primeiro triunfo em Roland Garros e à conquista do terceiro título do Grand Slam.

Derrotado na segunda ronda no Queen's Club, onde esteve a fazer a preparação para Wimbledon, enquanto campeão, Carlos Alcaraz vai abrir segunda-feira, como manda a tradição, a jornada no 'court' central do All England Club, neste caso diante do 'qualifier' Mark Lajal, da Estónia, que bateu o português Henrique Rocha na segunda eliminatória da fase de qualificação.

À procura do quarto título do Grand Slam, o espanhol de 21 anos terá, contudo, um eventual grande teste nas meias-finais de Wimbledon, fase da prova em que poderá defrontar o italiano Jannik Sinner, líder do ranking ATP e campeão do Open da Austrália, que superou nas meias-finais de Roland Garros.

O transalpino, de 22 anos, é um dos jogadores em melhor forma esta época, com quatro títulos conquistados, o último no domingo na relva do ATP de Halle, mas, após a estreia frente ao alemão Yannick Hanfmann, poderá defrontar na segunda ronda o compatriota Matteo Berrettini, finalista em 2021, e o russo Daniil Medvedev, número cinco mundial e semifinalista em 2023.

Ao contrário do jovem Sinner, Djokovic não regressa ao 'major' britânico nas melhores condições físicas, já que contraiu uma lesão no joelho em Roland Garros e foi operado há cerca de um mês, mas é o tenista mais titulado da história da modalidade, com 24 troféus do Grand Slam no palmarés, e que procura igualar o recorde de oito títulos do suíço Roger Federer na relva londrina.

Aos 37 anos e no segundo lugar da hierarquia mundial, o sérvio vai iniciar a sua 19.ª participação em Wimbledon diante do 'qualifier' checo Vit Kopriva, antes de eventualmente medir forças nos quartos de final com o polaco Hubert Hurkacz (7.º ATP), que eliminou Federer a caminho das meias-finais em 2021, e com o alemão Alexander Zverev, vice-campeão do 'major' francês, no encontro de acesso à final.

Assim como Alcaraz, Djokovic e Sinner, os russos Daniil Medvedev e Andrey Rublev (6.º ATP), que chegou aos quartos de final em 2023, também são candidatos às rondas finais de uma edição que poderá ficar ainda marcada pela despedida de Andy Murray, bicampeão de Wimbledon (2013 e 2016).

Apesar de ainda estar em dúvida para a prova de singulares, devido à recente lesão nas costas, o britânico e o irmão Jamie Murray vão estrear-se, enquanto dupla, na competição de pares, que contará igualmente com a participação dos portugueses Francisco Cabral, ao lado do colombiano Nicolas Barrientos, e de Nuno Borges, na companhia do francês Arthur Rinderknech.

Na competição feminina, que pela primeira vez desde 1996 não contará com a presença de nenhuma das irmãs Williams, após a retirada dos courts de Serena em 2022 e da ausência confirmada de Venus, que não joga desde março, a checa Marketa Vondrousova vai tentar defender o histórico título conquistado há um ano frente à tunisina Ons Jabeur.

A número um mundial, a polaca Iga Swiatek, segue, contudo, para Wimbledon determinada a lutar pelo quinto 'major' da carreira, após as quatro vitórias na catedral da terra batida e no Open dos Estados Unidos em 2020, assim como a bielorrussa Aryna Sabalenka, a norte-americana Coco Gauff e a cazaque Elena Rybakina, campeã em 2022, também têm uma palavra a dizer na discussão pelo título inglês.

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