Aos 34 anos, mas há alguns tempos afastado dos pódios de grandes competições devido a lesão, Christian Taylor deixa a competição com o segundo maior salto de sempre, os 18,21 metros conseguidos em 27 de agosto de 2015, em Pequim, a oito centímetros do recorde do mundo, do inglês Jonathan Edwards (18,29, em 07 de agosto de 1995).
O espanhol Jordan Díaz ficou, em 11 de junho último, a três centímetros desta marca (18,18), com o terceiro maior 'voo' de sempre, com que arrebatou o título europeu em Roma2024, relegando Pichardo para a segunda posição, com 18,04.
Além das medalhas de ouro em Londres2012, sucedendo a Nelson Évora, e no Rio2016, antecedendo Pichardo, Taylor sagrou-se quatro vezes campeão do mundo, em Daegu2011, em Pequim2015 -- com o seu melhor salto de sempre --, em Londres2017 e em Doha2019, conquistando ainda a Liga de Diamante cinco vezes.
Foi com o tanque de areia rodeado de amigos, adeptos e fotojornalistas, no estádio da Universidade da Florida, na qual estudou, que o norte-americano, que falhou Tóquio2020 devido a uma lesão no tendão de Aquiles, terminou a carreira, com um salto a 16,14 metros.
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