Moussa Camara foi recentemente confirmado como reforço do Mafra, onde chegou cedido pelo Onze Créateurs de Niaréla, modesto clube do principal escalão do futebol do Mali. Mas o destino do jovem podia ter sido distinto e acabar... no Benfica.
O central concedeu, nos últimos dias, uma entrevista, ao portal Africafoot, na qual contou que teve em mãos um convite para rumar às águias, mas a mudança não se concretizou por falta de um visto.
"O Benfica tinha-me enviado um convite, mas não consegui o visto para ir para o clube e, entretanto, fiz um teste no Midtjylland. Por isso, o clube dinamarquês, que é parceiro exclusivo do Mafra, enviou-me para cá... Vou jogar no Mafra até fevereiro, antes de ser exercida a opção. Só posso agradecer a Deus por me ter permitido assinar este primeiro contrato profissional da minha jovem carreira. Agora há que voltar ao trabalho", referiu Moussa Camara.
O mesmo portal dá a entender que Moussa Camara, de 20 anos, deverá rumar ao Benfica depois terminado o empréstimo ao Mafra. Ainda assim, e de acordo com informações que fonte oficial do clube da região Oeste confirmou ao Desporto ao Minuto, os encarnados não estão envolvidos nesta operação. Camara chegou ao emblema da II Liga num empréstimo por uma temporada, que prevê uma opção de compra no final deste período.
"O Mafra tem um projeto muito interessante. Têm uma boa política de formação, o que certamente me vai permitir ter mais tempo de jogo e mostrar todo o meu potencial atlético, físico e técnico. Não vim para cá para dormir na almofada. Sei que as coisas estão a começar a ficar sérias para mim. Tenho de lutar para entrar no onze inicial em todos os jogos e ajudar a equipa a fazer boas exibições. Tenho a confiança do treinador e da direção do clube e espero retribuir", prosseguiu Moussa Camara na referida entrevista.
"O Mafra é o meu primeiro clube profissional. Por isso, a minha ambição é ter uma passagem marcante pelo clube, antes de me lançar ainda mais alto. Juntando o prazer à utilidade, espero que, através do meu desempenho no clube, possa ganhar troféus e defender as cores do Mali. Somos soldados da nação, e é nosso dever honrar as cores do país", finalizou.
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