José Mourinho marcou presença, esta segunda-feira, na conferência de antevisão do duelo do Fenerbahçe frente ao Lugano, referente à segunda mão da segunda pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e relembrou que, ao fim de "160 ou 170 jogos" na Europa, olha sempre para o próximo "como se fosse o primeiro", desvalorizando ainda a curta vantagem de um golo na eliminatória (3-4 na Suíça).
"Cada jogo é um novo jogo, cada ano é um novo ano, cada temporada é uma nova temporada, cada torneio é um novo torneio. Sempre olhei para isso dessa forma na minha carreira. Não olho para o que fiz no passado. Se não me engano, tenho cerca de 150, talvez 160 ou 170 jogos na Europa, mas o jogo de amanhã é como se fosse o meu primeiro jogo na Europa. Vejo as coisas dessa forma porque a motivação é algo que pode ser renovado a cada dia", começou por dizer.
"Poderia dizer que algumas transferências atrasaram [o processo] porque esta situação era difícil para mim, mas não. Esta é a natureza deste negócio, esta é a natureza da janela de transferências. É impossível trabalharmos com 29 jogadores mais guarda-redes num plantel. Quero uma equipa mais restrita, onde todos estejam motivados e se sintam a primeira ou a segunda opção. Não quero que pareçam uma terceira, quarta ou quinta opção. 'Não joguei hoje, estou no banco, mas posso jogar amanhã.' Quero que meus jogadores pensem. É isso que eu quero", vincou de seguida.
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