Martina Navratilova concedeu, esta quarta-feira, uma extensa entrevista ao jornal britânico The Telegraph, na qual se colocou ao lado do presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, na exclusão de atletas transgénero no desporto feminino.
"Estou em desacordo com Trump em tudo menos neste assunto, e, por isso, chamam-me nazi, homofóbica, preconceituosa... Os democratas largaram a bola e os republicanos correram com ela", começou por afirmar a histórica tenista checa, vencedora de 18 Grand Slams, atualmente, com 68 anos de idade.
"É uma questão popular, e os democratas continuam a insistir. Continuam a não mudar de ideias, mas Trump tem razão. Não deveria haver lugar para homens no desporto feminino, porque, obviamente, não é justo", prosseguiu.
"Tenho falado com os organismos, e não me ouvem. Wimbledon, a Lawn Tennis Association, a Federação Internacional de Ténis, a Associação de Tenistas Profissionais... É um alvo em movimento, continuam a mudar as regras", rematou.
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