Enmanuel Reyes Pla, pugilista espanhol que já garantiu, pelo menos, a medalha de bronze, nos Jogos Olímpicos que decorrem na capital francesa de Paris, insurgiu-se contra a polémica provocada pela inclusão de Imane Khelif e Lin Yu-ting na prova.
Ambas as atletas, recorde-se, foram proibidas de participar no último Campeonato do Mundo, depois de terem 'chumbado' nos exames de género levados a cabo pela Federação Internacional de Boxe (IBA), mas acabaram por ser aceites pelo Comité Olímpico Internacional (IOC) para a competição.
No primeiro combate em Paris, a argelina Imane Khelif obrigou a adversária, a italiana Angela Carini, a desistir, ao cabo de apenas 46 segundos. Um desfecho que, acredita o espanhol, é sinal de que não deveria estar a competir, em solo gaulês.
"Tem os cromossomas XY, por isso, é um homem. Está a lutar contra uma mulher, e, no boxe, não há igualdade. Não podes colocar uma mulher a lutar contra um homem, é impossível", começou por afirmar o pugilista.
"Até que não aconteça algo de mal ou ainda pior, que esperemos que não aconteça, não vão tomar medidas", completou, em declarações prestadas ao jornal espanhol Marca.
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