O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI) convocou uma conferência de imprensa para a manhã deste sábado, na qual quebrou o silêncio a propósito da polémica em torno da participação de Imane Khelif e Lin Yu-ting nos Jogos Olímpicos.

"Nunca houve qualquer dúvida quanto ao facto de ambas serem mulheres", afirmou Thomas Bach, em declarações reproduzidas pelo jornal britânico The Telegraph, lamentando aquilo que apelidou de "guerra cultural politicamente motivada" por parte da Federação Internacional de Boxe (IBA), que as afastou do Campeonato do Mundo.

"Nós temos duas pugilistas que nasceram mulheres, que foram criadas como mulheres, que têm passaportes que comprovam que são mulheres, que competiram durante largos anos enquanto mulheres. Isto é a definição clara de uma mulher", acrescentou.

"Aquilo que vimos do lado russo, e, em particular, da IBA, cujo reconhecimento tivemos de retirar por várias razões, antes destes Jogos Olímpicos, foi uma campanha de difamação contra França, Jogos Olímpicos e o COI", completou.

Leia Também: Paris'2024. IBA vai dar prémio a atleta que desistiu em combate polémico