Diogo Ribeiro não poupou, na passada sexta-feira, nas críticas tecidas à organização dos Jogos Olímpicos, na sequência do 'adeus' definitivo à capital francesa de Paris, ao ter falhado o apuramento para a final da prova dos 100 metros mariposa.
O português revelou que "a alimentação não é boa", além de que o prédio onde se encontrava alojado estava "longe" da zona de restauração, ao ponto de afirmar que "a única coisa que está bem é haver sempre autocarros": "Humidade, horário das competições, a própria piscina, que não tem as melhores condições...".
No entanto, o nadador não foi o único a queixar-se das condições com que se deparou. Tal como refere, este sábado, a estação televisiva argentina TyC Sports, há cada vez mais atletas a optar por abandonar a Vila Olímpica, por esse mesmo motivo.
Santiago Gómez Cora, selecionador albiceleste de 'sevens', queixou-se de "hostilidade, estádios e insultos na rua a familiares e amigos", isto sem esquecer "a moda de que não haja proteínas e de que a comida seja vegetariana ou vegan".
O italiano Thomas Ceccon, campeão dos 100 metros costas, queixou-se da falta de "ar condicionado", nas instalações, avisando: "Faz muito calor e a comida é má. Muitos desportistas saem por isso. Não é uma desculpa, é puro relato daquilo que talvez nem toda a gente saiba".
"Há escassez de determinados alimentos, como ovos, frango ou certos hidratos de carbono, além da questão com a qualidade da comida, como a carne crua que é servida aos atletas", acrescentou Andy Anson, diretor executivo do Comité Olímpico Britânico.
Nem mesmo a superestrela da ginástica, a norte-americana Simone Biles, ficou indiferente à polémica, atirando: "As pizzas são boas, mas não me parece que, na Vila Olímpica, sirvam gastronomia francesa como aquela que se pode comer lá fora".
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