Ricardo Duarte é, neste momento, a grande esperança dos responsáveis do FC Lahti, emblema da Finlândia, rumo à concretização do principal objetivo da temporada, a manutenção no principal escalão do futebol finlandês.
Com um legado bastante respeitável no futebol da Finlândia, graças aos trabalhos meritórios realizados nos últimos anos, o português rumou ao norte da Europa e encontrou um clube no último lugar do campeonato.
Numa autêntica missão de salvamento, o técnico luso chegou ao clube no final de junho e a verdade é que está a dar a volta à situação. Conquistou cinco pontos, subiu uma posição na tabela e regressou aos triunfos… três meses depois.
"O trabalho tem corrido muito bem, apesar dos resultados só agora começarem a aparecer. No primeiro mês houve a reformulação do estilo de jogo e de tudo o que tem a ver com o envolvimento da equipa. Quando chegamos a uma equipa que está a precisar de fugir aos últimos lugares da tabela há sempre coisas para mudar, não só em termos táticos, mas também ao nível da gestão de grupo, da gestão do ambiente de trabalho, staff, etc… Foi um trabalho que foi feito com o apoio dos dirigentes do clube. Os jogadores estão extremamente entusiasmados com a nossa forma de trabalhar. A chegada de alguns reforços permitiu que a equipa esteja melhor. Estamos a praticar um futebol muito interessante e a conseguir competir com as melhores equipas do campeonato, como foi visível nos três últimos jogos", explica o treinador português, em declarações prestadas à sua assessoria de imprensa.
"É um desafio extremamente importante, é um jogo de seis pontos, porque é com um adversário direto na luta pela manutenção. Temos mais um ponto que eles e, por isso, este jogo é crucial para a estabilização do crescimento da equipa", prosseguiu Ricardo Duarte, que na semana passada venceu o HJK, líder da competição, e defronta, esta sexta-feira, o Ekenas IF, precisamente o adversário que ultrapassou na tabela.
"A nossa meta é investir na manutenção. Quando chegámos, o FC Lahti estava no último lugar, as coisas estão a melhorar, mas ainda há um caminho longo para fugirmos aos dois últimos lugares e assim, garantir a manutenção direta”, finalizou.
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