O presidente do Comité Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, convocou, para esta sexta-feira, uma nova conferência de imprensa, na qual voltou a desvalorizar a polémica em torno da competição de boxe dos Jogos Olímpicos.
O dirigente insistiu que, quer a argelina Imane Khelif (que se sagrou campeã, na categoria de até 66kg), quer a chinesa Lin Yu-ting (que está na final da categoria de até 57kg), "têm direito a participar nas competições femininas", e desvalorizar o teste de género da Federação Internacional de Boxe (IBA), que reprovou ambas.
"Tenho visto uma transcrição desta conferência de imprensa muito interessante dessa organização, na qual nem sequer ficou claro que testes foram feitos e que resultados surgiram", afirmou, citado pela estação televisiva norte-americana FOX News.
"De qualquer maneira, aquilo que foi reportado não tem a ver com ciência. Já expliquei as questões que temos. Não é tão fácil quanto alguns querem fazer crer, nestas guerras culturais que dizem que XX ou XY é a clara distinção entre homem e mulher", prosseguiu.
"Cientificamente, isto já não é verdade. E, assim sendo, estas duas atletas são mulheres (...). As mulheres têm de ser autorizadas a competir nas competições femininas. E estas duas pugilistas são mulheres", completou.
Leia Também: Imane Khelif é campeã olímpica e atira: "Sou uma mulher como as outras"
