Está montado o escândalo no mundo do ténis. Jannik Sinner, número 1 mundial, acusou positivo nos testes de antidoping a uma substância proibida (o clostebol), durante o torneio de Indian Wells, no passado mês de março, mas acabou por ser ilibado ao recorrer da suspensão.
No entanto, a decisão da Agência Internacional para a Integridade do Ténis (ITIA) está longe de estar a agradar a generalidade dos tenistas, pelo que, esta terça-feira, houve duas vozes bem sonantes a fazer-se ouvir contra toda a história: as de Denis Shapovalov e Nick Kyrgios.
"Regras diferentes para jogadores diferentes. Não consigo imaginar o que todos os outros jogadores que já foram banidos por [consumirem] substâncias contaminadas devem estar a sentir", atirou o canadiano na sua conta X (antigo Twitter), seguindo-se a publicação de Krygios.
"Ridículo, quer tenha sido acidental ou planeado. Foste testado duas vezes com uma substância banida... Devias ser suspenso durante dois anos. A tua performance estava melhorada. Creme de massagens... Claro, fixe...", vincou o australiano sobre a polémica em torno do atleta italiano.
De referir que, segundo a ITIA, Sinner - campeão do ATP Masters 1000 de Cincinnati no passado domingo - justificou os resultados dos testes antidoping com o facto de um membro da sua equipa de apoio ter utilizado um spray de venda livre que continha clostebol para tratar uma pequena lesão, sendo que o mesmo, posteriormente, viria a fazer massagens a Sinner.
Different rules for different players
— Denis Shapovalov (@denis_shapo) August 20, 2024
Ridiculous - whether it was accidental or planned. You get tested twice with a banned (steroid) substance… you should be gone for 2 years. Your performance was enhanced. Massage cream…. Yeah nice https://t.co/13qR0F9nH2
— Nicholas Kyrgios (@NickKyrgios) August 20, 2024
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