Após dois jogos sem vencer para o campeonato, perante FC Porto (derrota por 3-0) e Casa Pia (1-1), os vimaranenses regressaram aos triunfos na quarta-feira, perante os eslovenos do Celje (3-1), na abertura da Liga Conferência, e querem manter esse hábito perante os 'axadrezados', sabendo que os obstáculos serão outros.
"Temos de manter a nossa competitividade para impor o nosso jogo e esquecer o que foi a Liga Conferência. O grupo tem dado essa resposta. (...) Vamos ser expostos a coisas diferentes, mas não vamos deixar de ser o Vitória que temos sido. Temos de estar mentalmente preparados para quando as coisas não correrem bem", realçou, na antevisão ao encontro marcado para as 15:30, em Guimarães.
Apesar do 16.º lugar, com cinco pontos em sete rondas, a formação treinada pelo italiano Cristiano Bacci é "competitiva, à imagem do clube", "bem organizada, forte nos duelos e intensa", com "qualidade no meio-campo" e com elementos "competentes e objetivos" no ataque, apesar de ter tido dificuldades para inscrever jogadores na I Liga, detalhou o técnico transmontano, de 43 anos.
Ciente da rivalidade histórica entre Vitória e Boavista, "mais sentida no exterior", pelos adeptos, Rui Borges afirmou que a estratégia para o jogo vai incluir as condições meteorológicas, prevendo-se chuva, com efeito no estado no terreno e no maior cansaço que os jogadores possam sentir.
Questionado sobre a equipa titular que está a pensar para domingo, o 'timoneiro' dos vitorianos assumiu ter "boas dores de cabeça" com os jogadores a seu cargo e considerou-se "um felizardo" por liderar um plantel com "muito compromisso diário" e com "um espírito" em que todos se olham de "igual forma", com a noção de que podem ser importantes quando "o momento for oportuno".
Rui Borges comentou ainda o desempenho dos alas titulares perante o Celje, tendo realçado que Gustavo Silva, autor de um dos golos, se está a adaptar "a um campeonato diferente e a um clube diferente", após disputar a II Liga em 2023/24, pelo Nacional, e que Kaio César, um "menino de 20 anos" que falhou "imensas finalizações" perante os eslovenos, "vai crescer".
O treinador do Vitória endereçou ainda "um abraço sentido" a toda a família de Daniel Guimarães, antigo guarda-redes que morreu aos 37 anos, na sexta-feira, vítima de doença prolongada, e também ao Nacional, clube onde treinou o guardião brasileiro durante a época 2021/22.
"Sei bem o que o Daniel representava para todos eles. Estive pouco tempo no Nacional, mas o suficiente para me aperceber que era uma pessoa fantástica", disse.
O Vitória de Guimarães, sexto classificado da I Liga portuguesa, com 13 pontos, recebe o Boavista, 16.º, com cinco, em encontro da oitava jornada, marcada para as 15:30 de domingo, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães, com arbitragem de Luís Godinho, da Associação de Futebol de Évora.
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