André Villas-Boas, presidente do FC Porto, falou esta terça-feira aos jornalistas à margem da 18.ª Conferência do Conselho da Europa dos Ministros do Desporto. Um dos temas desta conversa foi as inscrições a pedir a saída de Vítor Bruno e o regresso de Sérgio Conceição que foram feitas em muros perto do Estádio do Dragão.
O líder dos azuis e brancos fala em encomenda para tentar desestabilizar o FC Porto, e abordou ainda os recentes assobios à equipa no Estádio do Dragão.
"Pichagens são normais... Enquanto no caso dos assobios no Dragão parece-me um movimento orgânico, soberano, ali parece-me apenas uma patetice de uma encomenda infantil de tentativa de desestabilização do FC Porto. Os Super Dragões, enquanto associação e grupo organizado de adeptos, distanciou-se imediatamente dessas pichagens. Nada temos a ver com isso, apenas uma patetice e uma infantilidade de alguém que quer desestabilizar o FC Porto. Quem foi? Um infeliz qualquer. O problema é para a Porto Ambiente, que passa a vida a limpar muros", começou por dizer Villas-Boas, antes de falar sobre os assobios à equipa.
"Os adeptos do FC Porto sempre foram muito exigentes. O FC Porto é um clube que não quer estar três anos sem ganhar o campeonato. Passaram duas épocas desportivas sem o título, a exigência está presente. O tribunal das Antas e do Dragão é algo muito conhecido. Esteve ausente durante as últimas sete épocas e isso é uma evidência. Regressou em força e os adeptos sentem essa ansiedade e têm-na demonstrado. Os adeptos são soberanos. Quando têm de assobiar assobiam, estamos aqui para ganhar. Essa é a mensagem que o mister tem passado ao grupo, que eu tenho passado ao grupo e que os jogadores sabem. São situações normais", frisou Villas-Boas, garantindo que o plantel está desagradado com a situação.
"Temos registado o desagrado dos atletas perante essa situação, isso é um sinal importante para nós e um sinal de reeducação da massa adepta. Jogámos recentemente contra uma equipa da Premier League que nos ganhava 2-0, contra a qual invertemos o resultado. Durante esse período, e apesar da crise que o Manchester United está a atravessar, os adeptos não deixaram de os apoiar. Tudo isto tem a ver com a reeducação. Se tem impacto na equipa e nos jogadores, parece-me claro que os mesmos estão a pedir para que se pare. Estamos aqui para ganhar", finalizou.
Leia Também: Última pausa de outubro? Sporting e FC Porto estão melhores, Benfica pior
Leia Também: Man. City procura substituto para Rodri e pode 'pescá-lo' no... FC Porto