Luís Castro concedeu uma extensa entrevista à edição desta quarta-feira do jornal espanhol Marca, na qual quebrou o silêncio a propósito da demissão do Al Nassr, clube pelo qual somou 44 vitórias, 12 empates e sete derrotas em 63 jogos, entre 2023 e 2024.
As expetativas sob o treinador português eram elevadas, particularmente, devido à aquisição de jogadores como os compatriotas Cristiano Ronaldo e Otávio. A passagem terminou com a conquista de uma Taça da União das Associações de Futebol Árabe, que deixou o próprio de "consciência tranquila".
"Foi uma temporada muito densa, com muitos jogos. Havia uma grande expetativa, pelos jogadores que tínhamos no plantel. Cristiano, Mané, Brozovic, Laporte... De fora, pensam 'Vão ganhar tudo'. No entanto, os nossos rivais perseguiam o mesmo objetivo", começou por afirmar.
"Ficamos com a sensação de que, sem o Al Hilal, as coisas teriam sido diferentes, mas a vida é assim. O Real Madrid, muitas vezes, não consegue os objetivos porque existe o Barcelona, e vice-versa. Uma equipa não deixa de ser grande porque não ganha", prosseguiu.
"O Al Hilal também tinha Mitrovic, Cancelo, Neves, Bono, Milinkovic-Savic... Bateu o recorde do Guinness de vitórias consecutivas, mas não podemos refugiar-nos nisso ou em momentos pontuais, como o penálti falhado, que nos teria dado a Taça do Rei", completou.
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